21 fevereiro, 2005

O Código

Um grande Mestre da antiguidade, de nome MUROGI, que habitou as terras da Babilônia em tempos imemoriais, contemplou seus contemporâneos com grandes e sábios ensinamentos de toda sorte.

Marcou! Ficou conhecido como o Mestre dos Sábios, MUROGI.

Um Código daquela época, que constatou-se ser de sua autoria e que tomou por deferência o seu nome, foi encontrado recentemente naquelas Terras Sagradas. Após exaustivas comprovações de sua autenticidade histórica, tal documento foi disponibilizado para estudos pelos especialistas. É tido como um grande achado do conhecimento humano. O mais interessante é que, em princípio, Mestre MUROGI cuida, no seu Tratado, primordialmente da gênese, mas antes disso, aborda com profunda delicadeza e propriedade, a questão da sexualidade e do prazer.

16 fevereiro, 2005

Deus !

Franz Lizt, genial pianista de sua época, também compositor, disse certa vez - e isso ficou registrado, que a forma mais perfeita de se aproximar de Deus seria através da música.

Ruidos harmônicos, ou não, construídos artificialmente ou não, que reverberam no espaço, tudo, absolutamente tudo emite som. Desde uma pedrinha rolando numa encosta terrestre até o formidável estrurgir, rugido imensurável, de uma estrela explodindo numa galáxia...

Já imaginaram???

Até mesmo o que chamamos de silêncio emite som! Isso mesmo ainda que, diga-se de passagem, a física atualmente(!) reconhecida não admita que o som se propague no cosmos...

Deus, na verdade, seria A Sinfonia, a música mais perfeita jamais verdadeiramente escutada e entendida, de todo o Universo. Há sons que não escutamos...e que outros animais, que não nós, escutam...

A luz emite som!

Cada um de nós emite seu próprio som, e de diversas maneiras, formas e oportunidades. Uns estão em sintonia, o que equivale a dizer, sons harmônicos, agradáveis de se ouvir. Outros emitem sons desestruturados, como grunhidos e gritos dissonantes, ou outra melhor adjetivação, e também são escutados, porém não apreciados...

Minha proposta, aqui, é tentarmos, juntos, discutir e apreciar o melhor som, uma bela sinfonia, talvez até mesmo compormos uma linda canção...

Que tal ?

13 fevereiro, 2005

Prefácio (por Christian Munaier)

Permitam-me apresentá-los Gilberto Munaier. Meu Pai!

Das lembranças da infância que tenho ele esteve sempre presente:
  • Com seu terno branco e medalhão no peito e olhos azuis, eu tinha a nítida impressão de que ele era o mesmo moço da televisão, mas com um nome esquisito. Até as mesmas músicas tocavam lá em casa.
  • No Corcel II, com rodas de magnésio, e um PX com o qual falávamos com o mundo.
  • Na praia, algumas vezes com anzol enfiado no dedo, divertíamos nas férias de janeiro em viagens memoráveis.
  • No piano ele sempre deu um show! Quando íamos para a casa da Dindinha, em Sete Lagoas, as pessoas literalmente faziam fila para vê-lo tocar.
  • E o que mais me marcou: diferente dos pais dos meus amiguinhos, o meu pai era sensível. A ponto de cheirar suas crias, babar por elas. Eu sempre me senti muito amado.

Nos dias de hoje ele é:

- Meu mentor: muitas das minhas teses tiveram início em suas elocubrações;

- Meu melhor amigo: presente e responsável, conhece-me como poucos e sua sabedoria não evita que eu entre em apuros, mas me permite estar consciente dos perigos;

- Meu maior crítico: nisso ele é bom!

- E o alvo do mais intenso amor.

Seja bem-vindo ao mundo dos Blogs, Pai. Sucesso!!!